Acho pouco provável que esse livro componha o "top 5" de alguém, mas não consigo falar sobre meus livros favoritos sem que este esteja nessa lista. E seguindo o padrão de ter falado sobre "A Menina que Roubava Livros" na postagem anterior a esta, começarei este bookstagram falando de fato sobre meu top 5, onde A Hospedeira ocupada orgulhosamente o segundo lugar, perdendo apenas para o da postagem anterior.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ A Hospedeira não foi tão bem recepcionado quanto a saga Crepúsculo, da mesma autora, seja pela temática, pela narrativa mais madura ou pelo simples fato das pessoas não terem conseguido chegar até o final. Tal como A Menina que Roubava Livros, há quem ache esta leitura massante, mas eu garanto que há emoção, adrenalina, drama, e como todo bom livro que se preze (pelo menos pra mim, sou uma romântica incurável, como ficará mais claro com o decorrer do tempo haha) uma excelente dose de romance, que não chega a ser meloso, e um triângulo (ou seria quarteto?) amoroso com apenas dois corpos - e um terceiro eventualmente.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ••• Peregrina é uma alma, uma entre milhões de invasores alienígenas que infestaram nosso planeta, fazendo da Terra e de seus habitantes, hospedeiros sem voz, desaparecendo e nos levando à extinção. Mas Melanie Stryder, uma, dos poucos humanos a sobreviverem à resistência, se recusa a desaparecer. Peregrina havia sido avisada, após fazer parte da colonização de tantos outros planetas, que a Terra seria de longe o mais difícil; fosse pelas emoções, as lembranças ou os desejos do corpo humano, tão mais vívidos que qualquer coisa que ela já experimentara. Peregrina é uma desbravadora, mas não contava que Melanie, sua hospedeira, continuaria ali, recusando-se a desistir de sua mente, e bombardeia Peregrina com lembranças de sua vida antiga, fazendo com que esta se encontre apaixonada pelo homem a quem Melanie amava; incapaz de separar os desejos do corpo com seu ser racional, Peregrina cede a manipulação de Melanie, e ambas vão ter de enfrentar seus próprios demônios a fim de encontrar o homem amado, fazendo surgir entre elas uma estranha aliança e irmandade, mostrando o que há de mais belo no ser humano: sua humanidade.